copa do mundo south africa 2010

copa da africa do sul

Localização
A capital da África do Sul é a Pretoria.
A África do Sul tem uma paisagem variada. Na parte ocidental, estende-se um grande planalto composto em parte por deserto, e em parte por pastagem e savanas, cortado pelo curso do Rio Orange e do seu principal afluente o Vaal. A sul, erguem-se as cordilheiras do Karoo e, a leste, o Drakensberg, sendo a maior cadeia montanhosa da África meridional.
O clima varia entre uma pequena zona de clima mediterrânico, no extremo sul, na região do cabo, a desértico a noroeste. No Drakensberg há áreas com clima de montanha.
A maior cidade é Joanesburgo. A Cidade do Cabo, Durban e Pretoria são outras cidades importantes.
Fauna e flora
Ao norte e ao sul da selva equatorial, estendem-se as savanas, com sua vegetação herbácea e árvores de grande porte, como o baobá. Nos desertos, a cobertura vegetal é escassa, exceto nos oásis, onde crescem palmeiras. Nas zonas temperadas há bosques baixos de pinheiros e carvalhos e vegetação de arbustos (maquis).
A fauna é uma das mais ricas do mundo. Na floresta equatorial há muitas aves, símios (chimpanzés e gorilas), répteis e anfíbios. Na savana, rinocerontes, girafas, elefantes, hipopótamos, leões, leopardos e hienas. No deserto, chacais, insetos e répteis. Na zona mediterrânea, lebres, cabras, raposas e aves de rapina.

cinco gigantes
O chamado Big Five é formado pelas cinco espécies animais mais dificeis de serem caçados na África, eu prefiro dizer os cinco animais mais poderosos das florestas africanas. São eles: o leão, o elefante Africano, o Búfalo, o leopardo e o rinoceronte negro ou o branco.

Os membros dos "cinco grandes" foram escolhidos por causa da dificuldade em caça-los e não pelo seu tamanho. O Safari Club Internacional, uma organização dedicada a troféu de caçadores, oferece um troféu de caça para todas as cinco espécies, do chamado "Big Five Africano Grand Slam", juntamente com 14 outros Grand SLAMS para outras espécies e um total de mais de 40 premiações diferentes.

Esses animais estão entre os mais perigosas mamíferos do mundo:
O Leão Panthera leo é um grande carnívoro felino da África e noroeste da Índia, uma tufosa cauda, e no macho uma pesada juba ao redor do pescoço e ombros.
O elefante Africano Loxodonta africana é um grande herbívoro, quase sem pêlos, uma longa e flexivel tromba , incisivos superiores formando longas curvas, presas de marfim, e grandes orelhas. Existem duas espécies de elefante Africano: O Elefante Africano da Floresta Loxodonta cyclotis e o Elefante Africano Loxodonta africana.
O Buffalo Africano ou Cabo Syncerus caffer é um grande cornudo bovideo. É o mais perigoso do Big Five, declaradamente causando o maior quantidade de morte de caçador.
O Leopardo Panthera pardus é um grande carnívoro felino, tem a pele com roseta-escura ou preta como marcações. Leopardos são os mais difíceis de adquirir licenças para caça e são muitas vezes difíceis de caçar devido ao seu comportamento noturno e seus hábitos alimentares.
O rinoceronte é um grande herbívoro de pele grossa com um ou dois chifres na vertical sobre o focinho. Na África, há duas espécies distintas de rinoceronte, o rinoceronte negro Diceros bicornis e o rinoceronte branco Ceratotherium simum. Ambas as espécies têm dois chifres na vertical sobre o focinho.
Entre os países onde os cinco grandes podem ser encontrados estão a África do Sul, Quénia, Tanzânia e Botswana. De acordo com estudos recentes, é difícil detectar o rinoceronte em Botsuana.

Se colocar no Big five o rinoceronte branco em vez do preto, nenhuma entre as espécies esta ameaçada. No entanto, o leão e o elefante Africano são classificadas como vulneráveis, o elefante Africano da floresta ainda não foi avaliado a partir de 2008. Os Búfalos são dependentes de conservação. O Leopardo e os rinocerontes brancos estão quase ameaçados.

Eu acho que ameaçados ou não nenhum animal deve ser caçado, é um absurdo existir algum tipo de incentivo a caça de qualquer espécie. O Planeta do Bem é lugar de preservação e defesa desses grandes vencedores na batalha criada pelo próprio homem.

Doenças da região
*Doença do Sono : A doença do sono ameaça mais de 60 milhões de pessoas em 36 países da África subsaariana. Menos de quatro milhões destas pessoas têm acesso a um centro de saúde.
Na República dos Camarões, nos anos 20, um médico chamado Jamot implementou uma estratégia de controle eficaz, enviando equipes móveis às aldeias para diagnosticar e tratar o máximo de pacientes possível. O programa do Dr. Jamot obteve sucesso no bloqueio da transmissão da doença do sono, esvaziando a reserva humana de tripanossomas. Mas, recentemente, as guerras civis desestruturaram sistemas de saúde e forçaram pessoas a migrar, permitindo que tais reservas fossem reconstruidas.
*Malária: A malária está presente em mais de 100 países e ameaça 40% da população mundial. A cada ano, 500 milhões de pessoas são infectadas, a maioria delas na África subsaariana (Estima-se que 90% dos casos mundiais e 90% de toda a mortalidade por malária ocorram na África subsaariana. A doença também ocorre nas Américas Central e do Sul, sobretudo na região amazônica, e em países da Ásia), e 2 milhões de pessoas morrem dessa doença. As vítimas são principalmente crianças de áreas rurais. A malária é a primeira causa de morte de crianças menores de 5 anos na África, e mata uma criança a cada 30 segundos no mundo.
*AIDS: Desde que os primeiros casos da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) foram detectados, em 1981, a África é o continente que mais sofre com a doença, especialmente a região subsaariana, segundo o último relatório publicado pelo Programa das Nações Unidas contra a Aids (Unaids) em maio de 2006.
Embora os dados sobre a incidência do vírus estejam sofrendo uma "desaceleração", segundo o relatório, as proporções epidêmicas ainda são graves na África subsaariana. As taxas de infecção per capita de alguns países da região continuam subindo. Com pouco mais de 10% da população mundial, a África subsaariana abriga cerca de 24,5 milhões de infectados, quase dois terços dos portadores de HIV em todo o mundo. Cerca de três quartos dos 25 milhões de pessoas que morreram em decorrência do HIV desde o início da epidemia, nos anos 80, eram do continente africano.
Relevo e hidrografia

O relevo africano é formado por estruturas geológicas muito antigas, ainda do período Pré-cambriano. Praticamente toda extensão do território africano é composto por planaltos e esses são bastante planos, em razão do constante processo de erosão desenvolvido ao longo de milhares de anos.

As áreas de relevo mais elevadas ou conjunto de montanhas , se encontram no continente nas partes periféricas do território, dessas se destacam a Cadeia do Atlas, Cadeia do Cabo, Maciço da África Centro-Oriental, Maciço da África Centro-Ocidental.

No interior do território africano existem diversos rios, cataratas e lagos, quanto ao último os mais importantes e conhecidos são: Vitória, Tanganica, Niassa, Turkana, Alberto, todos os lagos citados tem sua origem nas depressões do Maciço da África Centro-Oriental.

Rio Nilo no Egito.

A maioria dos rios africanos percorre áreas planálticas, assim as águas ganham velocidade proveniente dos aclives do terreno, por causa dessas características a implantação de hidrovias fica praticamente impossível, por outro lado favorece a construção de usinas hidrelétricas. Dos vários rios existentes, os principais são: Rio Nilo (6.695 km de extensão), Rio Niger (4.184 km), Rio Zambeze (2.750 km) e Rio Congo-Zaire (4.600 km).

Clima e vegetação

Em virtude da localização geográfica do continente, existe uma diversidade de climas, desse modo é possível encontrar tropical ou intertropical, mediterrâneo e semi-árido entre outras variações climáticas. No entanto, o que predomina é o clima intertropical, dessa forma, as temperaturas na região são quase sempre elevadas (superiores a 20ºC). Essa característica climática é determinada pelo relevo presente na costa, as montanhas impedem a entrada de massas de ar no centro do continente.

As disparidades climáticas existentes na África são responsáveis pelos índices pluviométricos que variam de acordo com as regiões, nas áreas intertropicais onde concentram as grandes florestas ocorre uma grande incidência de precipitação, já em outros lugares praticamente não se desenvolve chuvas, por exemplo, nos desertos.

A partir do contexto climático podemos constatar os seguintes tipos de clima no continente africano.

Clima equatorial: se apresenta na parte central do continente, com temperaturas que variam entre 25ºC e 30ºC e índices pluviométricos que atingem até 3.000 mm ao ano. Em razão das altas taxas de umidade relativa do ar e da abundância de chuvas, praticamente não existe estiagem, o que proporciona a proliferação de florestas equatoriais.

Clima Tropical: essa característica climática predomina ao redor das áreas equatoriais, as temperaturas médias presentes oscilam entre 22ºC e 25ºC com índices pluviométricos que atingem até 1.400 mm ao ano. Nas regiões onde esse clima predomina existem duas estações bem definidas, sendo uma seca e uma chuvosa, a cobertura vegetal encontrada nesses locais é a savana.

Clima desértico: predomina em um terço de todo território africano, no qual se encontram os desertos do Saara ao norte e Namíbia e Calaari a sudoeste.

Clima subtropical: como o território africano está situado também no hemisfério norte, o continente sofre influência do clima temperado e apresenta temperaturas mais amenas. Essa característica climática predomina no extremo norte e sul, nessas áreas as temperaturas variam entre 15ºC e 20ºC. No extremo norte, até mesmo os aspectos da vegetação são diferentes do restante do continente, assim, há formação de plantas com características mediterrâneas.

A África do Sul, oficialmente República da África do Sul, é um país situado no extremo sul da África, com 2.798 quilômetros de litoral[3][4] sobre os oceanos Atlântico e Índico.[5] O país divide suas fronteiras com a Namíbia, Botsuana e Zimbábue ao norte; Moçambique e Suazilândia a leste; e com o Lesoto, um enclave totalmente rodeado pelo território sul-africano.[6]
A África do Sul é conhecida por sua diversidade de culturas, idiomas e crenças religiosas. Onze línguas oficiais são reconhecidas pela Constituição do país.[5] O Inglês é a língua mais falada na vida pública oficial e comercial, entretanto, é apenas o quinto idioma mais falado em casa.[5] A África do Sul é um país multiétnico, com as maiores comunidades europeias, indianas e racialmente mistas da África. Embora 79,5% da população sul-africana seja negra,[7] os habitantes são de diferentes grupos étnicos que falam línguas bantas, um dos nove idiomas que têm estatuto oficial.[5] Cerca de um quarto da população do país está desempregada[8] e vive com menos de US$ 1,25 por dia.[9]
As cidades sul-africanas Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni são apontadas como as mais desiguais do mundo, segundo relatório da ONU divulgado em 2010.[10]
O país é um dos membros fundadores da União Africana e é a maior economia do continente. É também membro fundador da Organização das Nações Unidas e da NEPAD, além de ser membro do Tratado da Antártida, do Grupo dos 77, da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, da União Aduaneira da África Austral, da Organização Mundial do Comércio, do Fundo Monetário Internacional, do G20 e do G8+5.